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"Não estamos substituindo os seres humanos por computadores ou
pedindo-lhes para competir com as máquinas. Eles estão trabalhando
juntos."[Imagem: Phylo] |
Brincando de genética
Milhares de jogadores de videogame estão ajudando a avançar a compreensão da base genética de doenças como diabetes, epilepsia, mal de Alzheimer e câncer.
Eles são os usuários do Phylo, um jogo online desenvolvido pelos Drs. Jérôme Waldispuhl e Blanchette Mathieu, da Universidade McGill, no Canadá.
O jogo Phylo foi projetado para permitir que os jogadores contribuam com a pesquisa científica sem precisarem entender de genética, apenas organizando várias sequências de blocos coloridos que representam o DNA humano.
Durante o ano passado, 17.000 usuários registrados do Phylo brincaram com o jogo simplesmente para se divertir ou optaram por ajudar a decodificar uma determinada doença genética.
Procurando similaridades e diferenças entre essas sequências de DNA, os cientistas passam a ter uma nova visão sobre uma variedade de doenças de fundo genético.
"Há muito entusiasmo na ideia de se divertir com um jogo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ciência," afirmou Blanchette. "É uma diversão livre de culpa, você pode dizer a si mesmo que não está só desperdiçando o tempo."